Petra Schneider sugeriu "apagar" recorde

“O meu recorde foi influenciado por doping. É um recorde do passado, gostaria que a actual lista fosse restabelecida a zeros”, afirmou Schneider, originária da antiga República Democrática Alemã, no programa de televisão Kontraste, transmitido esta semana.
Outra campeã olímpica, Ute Geweniger, admitiu também que o doping teve um importante papel na conquista de recordes durante os tempos da antiga RDA. Mas, no mesmo programa da televisão alemã, Ute Geweniger acrescentou que gostaria de manter o recorde nacional dos 200E, porque também foi conquistado com “árduo treino”.
Depois da queda do muro de Berlim, em 1989, a uso sistemático de doping por parte de desportistas da Alemanha de Leste tornou-se público. Em 1998, O Comité Olímpico Internacional (COI) rejeitou a proposta de entregar as medalhas, conquistadas por atletas alemãs dopadas, a nadadoras norte-americanas e britânicas, como é o caso de Sharron Davies, que alcançou a medalha de prata, atrás de Scneider, nos Jogos de Moscovo80.
Davies afirmou que, na altura, Schneider lhe confessou estar sob o efeito de substâncias dopantes desde os 14 anos de idade e que sofria de problemas cardíacos, entre outros efeitos secundários.
1 Comments:
Boas!
Pois é, lamento o mau feitio, mas em relação ao doping sou muito céptico e custa-me acreditar que os "maus" dos Russos e companhia usem doping e os outros não.
Quero acreditar no entanto que uso de doping não é recurso comum na maior parte dos desportos.
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