Balanço BA ao CNAA

As duas maiores questões colocadas ao longo deste 7º Circuito de Águas Abertas organizado pela FPN foram: Taça do Mundo e sua bonificação e Prova em Porto Santo.

Relativamente a Porto Santo, a grande verdade é que dos 6 nadadores continentais presentes (Daniel Viegas CNA, José Fonseca LSC, Nuno Vicente CNTN, Miguel Arrobas ANE, Daniela Inácio CFB e Daniela Pinto VSC), só Daniela Pinto beneficiou desta participação, vindo assim a ganhar o Circuito. Daniela Inácio, também beneficiou qualquer coisa, isto porque além de ter ficado na luta pelo 1º lugar no CNAA até ao fim, permitiu-lhe ser 2ª em vez de 3ª, atrás de Amélia Fernandes.

Nos masculinos ficaria tudo na mesma. Daniel Viegas ficaria sempre em 2º no CNAA, mas apostou esta ida à Madeira de forma a passar desde logo para a frente de modo a pressionar os mais directos adversários. José Fonseca eclipsou-se depois do Challenge e nem se classificou no CNAA. Nuno Vicente também seria sempre 4º no CNAA, mas apenas com um ponto de vantagem sobre Diogo Pinto. Garantiu apenas mais tranquilidade para o resto do Circuito. Miguel Arrobas acabou por pontuar em 5 provas, mas não foi por ter ido a Porto Santo que subiu mais na classificação.

Como será para o ano? Porto Santo de novo? Ao nível desportivo, justifica-se?
Já ao nível de convívio entre nadadores de todos os clubes e actividades extra-competição, a prova foi um sucesso e do agrado de todos os presentes. (Ver fotos de grupo: Foto1 / Foto2 / Foto3 / Foto4)

Relativamente à bonificação da Taça do Mundo, penso que as criticas apontadas se devem exclusivamente ao facto da Daniela Inácio não ter ganho o CNAA feminino, mas não estou de acordo. Esta justificação já foi feita (e bem) pelo Treinador Nacional de Águas Abertas, Nuno Dias. A culpa não é do regulamento! O simples facto da Daniela Inácio ter desistido da Taça do Mundo, penalizou-a e muito, mas mesmo assim só perdeu o CNAA porque a competitividade e participação feminina neste Circuito foi muito curta. As duas nadadores do Guimarães defenderam-se e bem durante todo o CNAA, pelo que mereceram as suas classificações (1ª e 3ª).

Depois ainda existem várias outras questões interessantes, mas que não tiveram qualquer interferência com o bom desenrolar deste Circuito, mas que devem ser ponderadas para próximas edições: Cronometragem Electrónica (Coitadas da equipas de arbitragem), local/data do Campeonato Nacional 10km (Água demasiado quente para uma competição desta duração; Muitas voltas e mudanças de direcção).

Deixem a vossa opinião sobre este tema, acrescentando ainda qual foi (justificando) a melhor etapa deste CNAA e comparando-a com outras provas “não” CNAA. Votem também na lateral do blog.

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