quinta-feira, maio 29, 2008

Desafio 24km Farilhões Peniche dia 8 Junho

Texto in CMPeniche On-Line de 23-05-2008
A 9ª edição do Festival “Sabores do Mar”, em Peniche, vai fazer da cidade a ‘capital da onda’. Também “pátria do triatlo”, Peniche será palco, de 6 a 15 de Junho, de mostras de gastronomia, artesanato, animação, outros desportos e cultura.

Quinze milhas, o equivalente a 24 quilómetros, é quanto vão ter de nadar Nuno Vicente e Miguel Arrobas, ousando desafiar as ondas e o perigo do mar de Peniche no domingo, 8 de Junho, com passagem obrigatória pelas Berlengas. A travessia tem partida marcada dos Farilhões, às 11h, e chegada prevista para as 17h.

Assim designada por ‘capital da onda’, a cidade de Peniche acolherá outros eventos importantes, como regatas de veleiros e caiaques; o Campeonato de Futebol de Praia, no Baleal, na sexta-feira, dia 6 (das 16 às 20h), e no domingo dia 8 (das 11 às 12h, e das 15 às 19h); a parada de piratas pela cidade; uma prova de Triatlo Escolar (na quarta-feira, dia 11, às 15h30, na Praia do Quebrado); e a 25ª edição do Triatlo “Cidade de Peniche” (no sábado, dia 14, a partir das 15h), em homenagem exactamente à localidade onde esta modalidade nasceu em Portugal, há quase 25 anos.

Esta comunhão entre o mar e a terra, os sabores e a aventura, resulta da iniciativa da Câmara Municipal de Peniche em conjunto com entidades como a Região de Turismo do Oeste, a Associação para o Desenvolvimento de Peniche e a Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Concelho de Peniche.

A música também será um prato forte do IX Festival “Sabores do Mar”, com três concertos marcados para a Ribeira Velha: Jorge Palma no sábado, 7, às 23h30; Beto na sexta, 13, às 23h; e os Blasted Mechanism no sábado 14, às 22h30, com a primeira parte a cargos dos Dapunksportif. O Campo da República também será palco da música popular portuguesa, com a actuação dos Xaile, na sexta, dia 6, às 22h.

A apresentação do certame é dia 29 de Maio [hoje], ao meio-dia, no edifício do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) de Peniche.

- Site Open Water Portugal
- Programa “Festival Sabores do Mar 2008”
- Vídeos promocional do Festival

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6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Agora percebo depois o meu open é que se lixa...

Pa a serio boa sorte e calma vcs conseguem...

Nuno Vitorino

quinta-feira, maio 29, 2008 6:17:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

go go tugas...
boa sorte e muita coragem para os dois, o canal da mancha vai ser facil.... espero eu.
abraço e bons treinos

quinta-feira, maio 29, 2008 11:22:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Força!
Proximo post é sobre "a Mancha".

quinta-feira, maio 29, 2008 11:43:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

força para os dois

sexta-feira, maio 30, 2008 5:45:00 da tarde  
Blogger Luis K. W. said...

EU ESTIVE LÁ.
Aproveitei uma boleia do fotógrafo-submarino Rui “Berlengueiro” Guerra e fui, com a Maria João, ver a chegada dos nossos heróis após as 15 milhas (cerca de 25km) que vão de Farilhões a Peniche.

Só quem lá esteve é que pode ter uma noção da dureza daquilo. Parece incrível que alguém se aventurasse a dar um mergulhito no mar naquelas condições, quanto mais atravessá-lo a nadar durante 7horas!
(a propósito: Duarte Mendonça, subiste uns graus na minha consideração por teres acompanhado estes dois no Madeira-Desertas!)

Só quem lá esteve é que viu que aquilo só teriam sido 15 milhas se tivessem ido a direito. Mas como o vento, as correntes e a ondulação não estiveram de feição, acabaram por ser bastante mais.

Não assisti a toda a travessia (a nossa fizémo-la num semi-rígido), mas aqui vai o que fui apanhando.

A partida foi dada cerca das 11h30 e estava, inicialmente, previsto que a travessia duraria 6 horas.

A primeira parte, de Farilhões até à Berlenga, foi feita com ondulação muito forte, o que desgastou bastante tanto os nadadores como os «marinheiros» que seguiam nos barcos de apoio.
Da Berlenga ao Cabo Carvoeiro a ondulação continuou (cerca de 2,5m com intervalos de 8 seg.), mas como esteve a favor, parecia ser menos prejudicial.
Após a passagem pelo cabo Carvoeiro o Miguel Arrobas ficou para trás, enquanto o Nuno Vicente continuou com vigorosa braçada (62 a 64/min.).

Foi aqui, no Cabo, que os vimos. Seguimos viagem para o porto, a cerca de 1,5milhas, esperando que chegassem em breve.

Já em terra, íamos recebendo notícias pelo pai Vicente que estava em contacto com o Pascoal, “mestre” do barco de apoio do Nuno. Vento, corrente, ondulação estava tudo contra.
Sabíamos que o Nuno devia estar próximo, mas não sabíamos quanto.
Em relação à anterior travessia Berlengas-Peniche, o Nuno estava a levar o dobro do tempo desde o Carvoeiro até à entrada do porto.

As câmaras de televisão e os telemóveis dos locutores de rádio estavam na expectativa.

Quando finalmente o Nuno V. passou em frente do farol que delimita a entrada do porto, ouviram-se gritos de contentamento e alívio. A entrada no porto foi triunfal. Centenas de pessoas a aplaudir e a encorajar, as sirenes dos barcos a ressoar, até o sino da caravela Vera Cruz tocava. Jovens cadetes do C.N.Torres Novas faziam uma animada claque (“Vice! Vice!”).
O pai Vicente, entrevistado para uma televisão desportiva, revelava-se um pouco angustiado com o esforço que o Nuno estava a fazer. Mas também estava visivelmente orgulhoso.
Na confusão, um locutor de televisão pensou que eu era o pai do Miguel!

Após a chegada do Nuno V. corremos para o nosso local de vigia, à espera do Miguel Arrobas. Já passavam mais de 40 minutos que o Nuno tinha chegado, e já havia quem pressagiasse a sua desistência. Mas sabemos que o Miguel não é para desistências.
As pessoas continuavam à espera. Não arredavam pé.
Mal o Miguel apareceu à frente do porto, foi o delírio. Apesar de ter estado em dificuldades, o Miguel resistiu. Ruidosamente incentivado pelos ocupantes do seu barco de apoio e pelo público nas margens do porto, visivelmente fatigado, o Miguel chegou à rampa em frente ao I.S.Náufragos, onde o preocupado Nuno o esperava.
Após a chegada, foram recebidos como heróis pelas autoridades locais (com destaque para o simpático presidente da Câmara de Peniche).
Uma palavra para quem sofreu com eles ao longo destas 7 ou 8 horas. A mulher do Nuno que, apesar de apreensiva, transmitia serenidade e confiança, e a mulher do Miguel que transborda energia e coragem.

Ver aqui algumas fotografias.

Boa sorte para a Mancha! Sabemos que aquilo não está no papo, mas vocês estão no bom caminho.
Luís

segunda-feira, junho 09, 2008 11:02:00 da tarde  
Blogger Unknown said...

Por acaso eu estava chegando da regata, organizada pelo Clube Naval da Nazaré e de Peniche com cerca de 30 embarcações, às Berlengas e eram 19h20m quando dei pela chegada do Miguel Arrobas.Realmente as condições de vento, temperatura e ondulação não eram nada simpáticas. Tirei duas fotos se quizerem utilizá-las digam como poderei enviá-las. Parabéns aos dois nadadores e Boa Sorte para a Travessia da Mancha.
Virgílio Azevedo Pereira-ANE

terça-feira, junho 10, 2008 10:23:00 da tarde  

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