terça-feira, dezembro 15, 2015

3 Recordes Mundiais e Vitória dos Americanos no Duel in The Pool 2015

Decorreu nos passados dias 11 e 12 de Dezembro em Indianápolis (USA) a edição 2015 do Duel in The Pool. A competição disputou-se em piscina curta entre a seleção Americana e a Europeia. Os americanos invenciveis nos Duelos (venceram por três vezes os australianos e nas outras três os europeus) estavam ameaçados pelos resultados pouco animadores de 2014/2015 e estavam desfalcados de Michael Phelps e Katie Ledecky.

Matt Grevers USA estabelecu um novo recorde mundial dos 100C com 48.92, superando os 48.94 de Nicholas Thoman USA de 2009 (ver vídeo). Na véspera, na abertura da estafeta vencedora dos 4x100E, já tinha ameaçado com 49.25. Grevers venceu ainda os 200C com 1:48.97 e ajudou a equipa americana a vencer a estafeta de 4x100L com um parcial intermédio de 45.87.

Ranomi Kromowidjojo NED, depois de um Europeu menos conseguido, onde venceu “apenas” os 50L com 23.56 e os 4x50E a fechar com 22.97, igualou o seu recorde mundial de 2013 dos 50L com 23.24 (ver vídeo).

Na final feminina dos 4x100E ambas as equipa nadaram abaixo do anterior recorde mundial de 3:45.56, com as Americanas a levarem a melhor com 3:45.20 sobre as Europeias com 3:45.46 (ver vídeo).

As melhores performances desta competição foram para Katinka Hosszu HUN nos 200E com 2:03.66 (1022p), para Tom Shields nos 200M com 1:49.05 (1001p) e para Matt Grevers USA nos 100C com 48.92 (1001p). Seguiram-se Ranomi Kromowidjojo NED nos 50L com 23.24 (1001p), Jeanette Ottensen DEN nos 100M com 55.10 (997p), Siobhan-Marie O’Connor GBR nos 200E com 2:05.19 (985p), Kelsi Worrell USA nos 100M com 55.42 (980p), Connor Jaeger USA nos 1500L com 14:19.29 (968p), Gregorio Paltrinieri ITA nos 1500L com 14:20.24 (965p) e Cody Miller USA nos 200B com 2:02.33 (959p).

A vitória neste 7º duelo voltou a sorrir aos Americanos que bateram os Europeus com inesperada facilidade com 155 pontos contra 107. Em femininos os Europeus foram os mais pontuados com 68 contra 63, mas no setor masculino a diferença foi grande para os Americanos com 92 contra 39 (ver vídeo da cerimónia final).

- Resultados em Directo do Duel in The Pool 2015

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13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A nossa natação está mal quando o nosso campeão nacional dos 100 livres é mais lento que o recordista mundial dos 100 costas.
P.S. isto não é uma critica aos nossos crolistas, mas sim às metodologias utilizadas pelos seus treinadores, que pelos vistos não são adequadas para velocistas

terça-feira, dezembro 15, 2015 1:29:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não podia estar mais de acordo!

terça-feira, dezembro 15, 2015 2:22:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Para o anónimo das 1:29
...evidências todos as percebemos...ideias poucos as têm...
Gostaria que, para além do que diz, estabelecesse conclusões ou indicasse um caminho ou...
Porque não tentar geneticamente criar um português que consiga aproximar-se do humano melhor do mundo, ainda que seja num estilo diferente (procrie ou se já não puder diga aos seus conhecidos ou filhos ou aos cientistas para o fazerem...).
Não critique as metodologias e treinadores, por "dá cá aquela palha"...
Já o povo diz, "sem omeletes não se fazem ovos...".
Tente por seu turno; fazer nascer aquele nadador ou nadadora para ombrear com o ou os melhores do mundo.

terça-feira, dezembro 15, 2015 3:24:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

1.29 e 2.22

concerteza mais um Pai que faz bolos com receitas do youtube e lança-se agora nos artigos de "metodologias for dummies" .

estes Pais sim, são um motivo de resistência ao desenvolvimento da natação no nosso Pais.

Muito (tudo ao seu alcançe) fazem os nossos técnicos e nadadores. Bem hajam.

terça-feira, dezembro 15, 2015 4:50:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

terça-feira, dezembro 15, 2015 3:24:00 da tarde


que post tão sem nexo.....

terça-feira, dezembro 15, 2015 4:55:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Para o anónimo das 4:55
O sentido da publicação só tem razão de acontecer, após o "post tão sem nexo..." do anterior anónimo.
Para escrever algo é necessário ter algo para dizer, quando assim não é, arrisca-se a ter uma crítica também sem grande "profundidade".
Quanto à sua publicação...nada também nada trouxe ou acrescenta.

terça-feira, dezembro 15, 2015 5:15:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Penso que os nadadores são os menos culpados ( e ainda menos os pais dos nadadores). O que tem havido é poucos treinadores a tempo inteiro. E o mau exemplo de cima: a própria FPN não tem um diretor técnico com total disponibilidade para poder dialogar e fazer convergir sobre aquilo que são os pressupostos do trabalho no fundo, meio fundo e velocidade.

Infelizmente, embora haja algumas justificações históricas e logísticas para a realidade existente, a velocidade foi, durante muito tempo, a "ovelha negra" para um conjunto de treinadores que lideraram e fizeram escola na natação portuguesa. É quase quiseram repetir aquilo que foi o enorme êxito do Prof. Moniz Pereira com a sua escola de meio fundo do atletismo. Só que tudo tem o seu tempo e a sua especificidade. E todos sabemos qual foi a base de treino dessa emérita escola: volumes altíssimos. Mas para fazer isso foi necessário: disponibilidade a tempo inteiro do treinador, dos atletas e condições logísticas ( não muito exigentes) que permitissem esses altos volumes. Ora, sabemos que muito dificilmente estiveram reunidas estas condições na natação, não interessa os motivos. E porque a velocidade não necessita de volumes altíssimos, mas tem um grau de exigência em termos de disponibilidade dos atletas , do treinador e de condições logísticas muito específicas e muitas vezes caras, o mais fácil foi sempre optar por volumes altos, embora não os necessários, muitas vezes por condicionalismos dos horários disponíveis das piscinas, dos atletas e do treinador. E se não temos velocistas, também não temos meio fundistes e fundistas, embora seja nestas duas últimas que os portugueses se têm conseguido posicionar melhor a nível internacional.

Durante muito tempo assistiu-se a uma preocupação relativa à volumes de treino, deixando para trás questões técnicas essenciais como partidas, viragens, estimulação nas idades que oferecem ótimas janelas de estimulação para a velocidade, técnica de nado, etc Hoje é sabido que a técnica é fator decisivo para a evolução dos nadadores e para poderem otimizar o treino das capacidades de forma a atingirem competências para a realização de marcas de nível internacional. Duma forma ainda tênue, procura-se uniformizar modelos de ensino e de progressão que se consubstanciem em aprendizagens "plásticas" e que dêem os instrumentos base para os nadadores poderem evoluir. Isto implica tempo, mas principalmente formação. Ainda se vê por esse país fora muita gente que tem dificuldades no ensino da natação.

E se as questões técnicas são sempre importantes, na velocidade assumem um caráter ainda mais fundamental. E preocupação com volumes de treino quando se está pouco preocupado com a técnica de nado desses mesmos volumes, principalmente quando se solicita intensidades um pouco mais elevadas, associado a toda a problemática do "sistema", leva àquilo que se assistiu na última década em Portugal: muitos nadadores a não conseguirem progredir para marcas de nível internacional. E a culpa não é deles, na minha opinião. É mesmo do "sistema". E o "sistema" é também mentalidade. Uma nova mentalidade PRECISA-SE.



terça-feira, dezembro 15, 2015 5:18:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Gosto de ler algo com conteúdo. Agradeço ao anónimo das 5:18.
Trabalhar e fazer trabalhar, com vista à velocidade, dá trabalho. Aplicar-se e trabalhar técnica e conhecimentos num atleta velocista, é cansativo.
Percebo que um treinador tem a vida bem mais facilitada dando "carga" e tranquilamente iniciar o dia ou terminar o mesmo.
Pena é que, mesmo no fundo ou meio fundo se consiga atingir um bom nível para o país mas que para rivalizar com o internacional também se torna difícil (numa fase posterior).
É por essa razão que assistimos à revelação de bons fundistas mas que nunca dão o salto internacional.
De acordo mais uma vez com 5:18 quando diz " ...uma nova mentalidade precisa-se" bem como refere também, "...é o sistema..."

terça-feira, dezembro 15, 2015 6:24:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Sou o anónimo do 1º comentário e concordo em grande parte com o que foi dito nestes dois últimos comentários.
Posso acrescentar que conheço imensos treinadores, alguns são esforçadíssimos, mas não têm as condições necessárias para diferenciar os treinos para todos os seus atletas, mas muitos outros vão pelo facilitismo e limitam-se a aplicar a mesma receita para velocistas e meio-fundo.

E para os anónimos que me criticaram: além de não terem acrescentado nada (ao menos podiam ter arranjado algum facto para defenderem o vosso ponto de vista), ainda tiram do príncipio que qualquer pessoa que tenha uma opinião diferente é um ignorante. Não, eu não sou nenhum paizinho que faz bolos com receitas do youtube, sou alguém ligado à natação por mais do que uma maneira há já muitos anos, e que deseja ver uma mudança de mentalidade para atingirmos outro nível.
Mas tá mais que visto que muita gente fica ofendida com as verdades, preferem ouvir mentiras e que lhes passem a mão no pêlo, por muito errados que estejam.

terça-feira, dezembro 15, 2015 10:12:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

é bom reagir quando à manifestos de opinião bem construídos como os que, com gosto, acabamos de ler.

muitas vezes descobrimos tarde o que nos apaixona, e quanto a mim, nem mentalidade nem sistema podem o que quer seja quanto a isso. todos temos mais de cem mundos e em cada um deles cem maneiras de pensar e cem maneiras de fazer as coisas. cem, são sempre cem! como são as alegrias, como sempre são cem o que amamos e sonhamos.

como tirar tantos mundos aos nossos atletas, como dizer-lhes que só o trabalho conta, ou que a vida não é um jogo e os sonhos nada têm a ver com a razão? !!!

alguém nos diz-só existe um mundo! e nós dizemos: não, existem cem!

os modelos perdem a consistência ao procurar resultado imediato e alteram-se por sistema, quando o resultado previsto não se conseguiu no tempo previsto. tudo funciona ao acaso e a maior parte das vezes sem consistência.

o mundo é deveras vasto. a nossa imaginação parca e, emocionalmente, já perdemos 99 dos cem mundos de que fomos feitos.

acredito nos processos de reflexão, um deles pode ser dar mais atenção aos nossos problemas, ter destes mais consciência, e fazer-nos isto pensar muito (bem, um bocado mais).

estaremos em estado de stress e achamos que tudo se vai perder? pois, não! não merecemos ser tão ignorantes assim.

talvez-talvez! se formos mais a sentir o que é bom para todos em vez de sermos mais a sentir o que é bom só para um, se dê o tal passo-em-frente.

continuemos, se não a dar respostas às perguntas, pelo menos a procurá-las. não temos caminhos abertos, mas estamos a traça-los, tomámos consciência de alguns problemas, somos livres para isso; acreditamos ser capazes, mesmo aceitando a lei da imprevisibilidade.

o melhor é fazermos o que podermos onde quer que estejamos. obrigado.

quarta-feira, dezembro 16, 2015 11:21:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

preparem-se para levar no lombo!

quarta-feira, dezembro 16, 2015 12:27:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

parece que os americanos quando estao em territorio nao russo conseguem usufruir de uma 'preparacao especial' que lhes garante bons resultados.

sábado, dezembro 26, 2015 8:12:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ests recordes nao deviam de valer, uma vez que as condicoes sao muito melhores, so vao duas pistas ocupadas, logo ha muito menos ondulacao na agua que atrasa os nadadores

sábado, dezembro 26, 2015 8:21:00 da tarde  

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